O Porto entrou favorito e com Anderson no onze em detrimento de Raul Meireles. O Setúbal jogou totalmente no seu meio-campo defensivo procurando apanhar em contrapé a defesa portista.
Os portistas entraram melhor com duas oportunidades por Adriano e Quaresma (muito dinâmico ao longo do jogo). O Setúbal só respondeu aos 15 minutos de bola parada. O Porto passou a partir desse momento a ter mais dificuldades afunilando o seu jogo pela zona central, criando perigo apenas através de cantos. Ao minuto 33’ Carlitos ia marcando para os sadinos, com um belo remate à barra. O Porto voltou a acordar e criou algumas oportunidades jogando mais pelas laterais, sobretudo na de Quaresma. E foi dele a bela assistência para Adriano inaugurar o marcador de cabeça, aos 40’. Ainda na 1ª parte Benni podia ter ampliado a contagem.
Para a 2ª parte o Setúbal teria que evidenciar maior profundidade no seu futebol para alterar o rumo dos acontecimentos, por exemplo apostando em Sougou ao lado de Varela e Carlitos, mas tal só aconteceu aos 57’. Já antes Adriano tinha desfrutado de boa oportunidade de golo. O Setúbal foi na 2ª parte mais atrevido e criou duas situações de golo: Bruno Ribeiro proporcionou a Helton a defesa da tarde e Carlitos numa bela chapelada podia ter empatado. Os sadinos esticaram o seu futebol e abriram espaços para o Porto criar imensas oportunidades: Adriano; Benni, Alan; Ibson e Jorginho não conseguiram acertar nas redes, por vezes devido à boa exibição de Rubinho.
Alguns destaques:
No Setúbal:
- Rubinho – excelente exibição, após um início tremido nas bolas pelo ar;
- Carlitos – o mais perigoso;
- Bruno Ribeiro – transporta o espírito de lutar até ao fim.
No Porto:
- Helton – defesa da tarde;
- Pepe – imperial a comandar todo o sector defensivo;
- Quaresma – fantástico pelas alas e na assistência para o golo. A equipa ressentiu-se com a sua substituição;
- Adriano – muitas oportunidades e um belo golo de cabeça;
- Alan – muito importante no processo ofensivo. Quando a equipa sente dificuldades na transição Alan pega na bola, corre, e coloca o pânico na defesa contrária. Um bom final de época.
Para terminar uma palavra final para Lucho. Não correu muito, pois não foi preciso. A jogar mais recuado, dada a ausência de Raul Meireles, foi um jogador muito inteligente a ocupar o espaço, a recuperar bolas e a entregar simples no colega. Há algum tempo em gestão de esforço, dado que há alguns anos não goza o habitual período de férias, vai ter algum tempo para recuperar na sua selecção antes do Mundial.
No ano passado o Porto também ganhou dois troféus: Supertaça e Intercontinental. O Benfica manteve uma conquista: Supertaça. O Sporting não ganhou nada. Mas a análise ao sucesso e insucesso é diferente de ano para ano.
Sérgio Ravara
segunda-feira, maio 15
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1 comentário:
Agora que está dobradinha enfien-na no c...!
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