quinta-feira, maio 18

LIGA DOS CAMPEÕES -- FINAL

Final da Liga dos Campeões, mágnifico Stade de France completamente cheio, com duas grandes equipas e com jogadores de elevada qualidade. Esperava-se pois em espectáculo que não veio a acontecer. Entrou por cima o Arsenal com Thierry Henry nos primeiros minutos a falhar o golo apenas com o guarda-redes espanhol pela frente, sendo que até aos 15 minutos o jogo foi “inglês”.
A partir dessa altura, o Barça equilibrou os acontecimentos e minutos depois surgiu o momento do jogo, que veio a tornar-se decisivo, a expulsão do guarda-redes alemão que vai ser o dono da baliza da sua seleção no mundial. Jens Lehmann fez falta sobre um adversário e foi bem expulso.
O Arsenal jogando com 10, em nada foi inferior ao seu adversário, pelo contrário, teve até momentos de grande futebol. Chegou ao golo e não fosse um Thierry Henry desinspirado e certamente a festa final teria sido inglesa.
Já no decorrer da 2º parte, Thierry Henry na cara do golo, e só com Victor Valdes pela frente permite a este defesa apertada. O Barça a jogar com uma unidade a mais, veio finalmente à procura dos golos que apareceram, num curto periodo de tempo, e com a ajuda de Almunia, que em ambos os casos não fica isento de culpas. O 2º golo sentenciou a partida, visto que durante todo o tempo os homens do Arsenal foram obrigados a esforços redobrados. O que acabou por prejudicar na parte final, onde o Barça já só fazia “meínho”.
O árbitro da partida não teve tarefa facilitada, pois foi chamado a intervir em algumas situações delicadas. A principal, o lance da expulsão do guardião alemão, ainda na primeira parte do encontro, lance esse que fica para os criticos e especialistas comentarem e analisarem.
Nesse lance, há pois duas dúvidas a reter: a primeira respeita ao facto de a falta ter sido cometida dentro ou fora da área, já a segunda está relacionada com a aplicação de uma possivel lei da vantagem, no caso de a falta ter sido cometida fora da área, o que parece ter sido a opinião do árbitro, isto porque a bola acabou dentro da baliza dos ingleses. No aspecto disciplinar, parece também ter deixado a desejar, com falhas na amostragem de cartões amarelos.
Uma palavra especial a Francesc Fabregas e Fredrik Ljungberg, do Arsenal, e ainda a Samuel Eto'o e Belletti, do Barça, os homens da reviravolta espanhola, pois Ronaldinho apenas a espaços apareceu. Contudo, fica a ideia de que, com justiça, teria sido Henry a erguer o troféu.

Rui Amaro

5 comentários:

Anónimo disse...

Foi uma vitória justa do Barça. Em relação aos comentários discordo apenas quanto ao lance da expulsão. O árbitro, como o próprio veio a reconhecer, errou. A lei (e o bon senso) estabelece a lei da vantagem (só não existe em lances de grande penalidade). Se fosse aplicada, já não haveria lugar a expulsão do guarda-redes, mas sim à exibição do cartão amarelo, visto que se o jogo continua o guarda-redes, de facto, não interceptou faltosamente um lance de golo. Com esta decisão o jogo deixou de ser um grande espectáculo. O Arsenal baixou no campo, mais compacto sobre a sua defensiva e o Barça demorou 30 minutos a adaptar-se a jogar contra 10. Jogar contra 11 é uma coisa; contra 10 não se pode jogar igual, tem de se alterar as peças do jogo, com ou sem substituição...demorou, mas lá alterou. Penso que o Arsenal cometeu um erro que foi a substituição de Fabregas.A entrada de Flamini é bem vista,mas teria de sair Hleb ou o sueco para bloquear a meio-campo as investidas dos catalães...foi fatal!

Anónimo disse...

fabregas já não podia mais, se lhe tapassem a boca na altura da substituição ele morria, não vou por ai, penso que o lance da expulsão é mesmo decisivo, mas o arsenal portou-se de forma digna e merecia mais qualquer coisa.

Anónimo disse...

Apesar de não ter visto o jogo com muita atençao (a trabalhar), penso que venceu a equipa com mais qualidade, quer colectiva quer individual. contudo quero aqui deixar a minha opinião em relaçao ao Barcelona: tem uma equipa de grande qualidade ("topo") mas, mesmo assim, podia render muito mais. Por vezes (quase sempre), os artistas da frente jogam muito para o espectáculo, abdicando por vezes de atingir o objectivo do jogo! Gostava de ver este plantel nas mãos de um treinador com vontade de "exterminar"...Penso que com José Mourinho, este Barça tornar-se-ia uma autêntica "máquina assassina".

Anónimo disse...

isso do mourinho é tudo historia, ele que pegue no chelsea e ganha a liga dos campeoes se é mm assim tao bom, nem com orçamentos bilionários.
acordem
mourinho é muito bluff

Anónimo disse...

Será!?!? Não me digam que ele nao percebe nada daquilo!?!!! É tudo sorte!?? Em equipas de topo (porto e chelsea) foi sempre vencedor da competiçao interna, ja para nao falar numa Taça UEFA e numa Liga dos Campeões! É Bluff de certeza...pois ele (e os que estão com ele) nao percebe nada de futebol!


Poupem-me!