Sporting e Benfica tinham o objectivo da entrada directa na Liga dos Campeões. Ao fim da jornada, Sporting manteve o 2º lugar e entrará directamente prova europeia, enquanto o Benfica jogará a 3ª pré-eliminatória como cabeça-série.
Os leões receberam o Braga. O Sporting apesar de dominar o jogo sentia-se nervoso e tiveram de ser os jovens Nani e João Moutinho a catapultar a sua equipa para o ataque. Como consequência João Moutinho inaugurou o marcador aos 20’ a cruzamento largo de Abel. O Braga só a partir desse momento começou a ter mais profundidade atacante, tendo registado a sua primeira oportunidade de golo perto do final da primeira parte, graças às substituições que Jesualdo Ferreia foi operando. Contudo, o Sporting manteve sempre o domínio de jogo e foi a única a equipa que, praticamente, desfrutou de boas oportunidades de golo. No Sporting pode haver a novidade da continuidade de Sá Pinto por mais uma época – será importante para os leoninos.
O Benfica tentou chegar ao 2º lugar em Paços de Ferreira. Koeman preparou uma grande surpresa no onze inicial: Karyaka ao lado de Miccoli e Manduca. Mas sem grandes efeitos. O italiano correu muito, mas sem entendimento com os restantes dois companheiros. Aos 37’ Manuel Fernandes utilizou uma das suas principais armas, o remate de longe (rasteiro), inaugurando o marcador. Na 2ª parte o Benfica manteve a falta de articulação no seu jogo. O Paços de Ferreira aproveitou e operou uma extraordinária reviravolta no marcador, vencendo, por 3-1. Edson empatou num golo estranho, com grandes responsabilidades para Moretto. Quase de seguida Júnior enviou um míssil para o 2-1 e, em cima da hora, bisou. Uma vitória da equipa da cidade do móvel justa, num jogo que o Benfica evidenciou grandes dificuldades colectivas.
Na luta pelo último lugar de acesso à Taça UEFA tudo se manteve igual, ou seja, o Nacional conquistou a 5ª posição.
Os madeirenses foram a Setúbal empatar a 1-1. Deste modo, o Nacional garantiu a 2ª presença em competições europeias. O Setúbal por ser finalista da Taça de Portugal perante o campeão nacional também, em princípio (terá de prestar algumas garantias financeiras à UEFA durante a próxima semana), é um dos representantes portugueses nessa competição. Foi um jogo aberto, com o Nacional a começar melhor, mas com os sadinos a equilibrarem as operações enviando inclusive uma bola à barra. Foi o Nacional a marcar primeiro por intermédio de A. Goulart, numa recarga a remate de André Pinto. O Setúbal marcou, inevitavelmente, de canto com Auri a aparecer de cabeça no coração da área adversária.
Por sua vez, o Boavista não conseguiu melhor que uma igualdade a um golo com os novos campeões nacionais. O Porto a pensar claramente na final de Taça de Portugal apresentou de um onze totalmente diferente do da jornada anterior. Cinco juniores foram convocados: Anderson (foi titular); Hélder Barbosa (entrou ao intervalo e foi expulso por acumulação de amarelos em cima do minuto 90’); João Pedro; Bruno Gama; Nuno Coelho. O Boavista entrou melhor com João Pinto e Paulo Jorge a rubricarem boas exibições. João Pinto travou um bom duelo com Vítor Baía e Paulo Jorge, sobretudo na 2ª parte, deu a dinâmica que a equipa precisava. O Porto jogou muito tranquilo, mas com dificuldades óbvias e compreensíveis no jogo colectivo. Foi um jogo entretido, com os dragões a marcarem aos 21’ numa bela jogada de 1x1 de Lisandro sobre Ricardo Silva. O empate surgiu por Paulo Jorge, batendo Bruno Alves nas suas costas. Destaque, ainda, para Sokota que voltou à competição, entrando nos últimos 15’ e para as exibições dos dois guarda-redes, bem como, do novo talento Anderson. O Boavista terá de melhorar as suas performances para na próxima época voltar aos lugares europeus.
Nos jogos de interesse apenas pela manutenção foram dramáticos os últimos 45’. A Superliga perdeu dois históricos. Assim, na Liga de Honra 2006/07 vão estar Penafiel; Vitória de Guimarães (48 anos depois); Rio Ave; Belenenses (que teve, em Meyong, o melhor marcador do campeonato 51 anos depois).
Num dos principais jogos o Gil Vicente bateu por 1-0 o Belenenses. Os da casa começaram bem melhor adiantando-se no marcador aos 41’ por Marcos António. O golo foi um objectivo a alcançar desde o início pelos, porque o empate apresentava-se como um resultado muito perigoso para ambas as equipas...e foi!!! Este golo, adicionado ao da Naval ditou a descida do Belenenses, a equipa com mais probabilidades estatísticas de permanecer no principal escalão.
O Vitória de Guimarães recebeu e perdeu, por 0-1, com o tranquilo Estrela de Amadora e teve sempre sinal mais durante o jogo, não aproveitando as melhores oportunidades de golo. O Estrela da Amadora jogando no seu contexto preferido, o contra-ataque, aproveitou e fez o único golo da partida por Semedo numa boa combinação com Nieto.
O Penafiel, já despromovido, tinha um papel importante perante a Naval. Os visitantes procuraram o golo desde cedo, mas com o passar dos minutos os da casa foram equilibrando as operações. Mas na 2ª parte a Naval voltou à carga e Bruno Fogaça introduziu a bola na baliza do Penafiel, no entanto, o golo seria anulado. Mas os da Figueira da Foz não desistiram e aos 77’ Léo Guerrea fez explodir (0-1) as emoções e salvou a Naval da descida. A consequência foi a descida do Belenenses.
A U. Leiria pretendia chegar ao 7º lugar da tabela classificativa e levou o jogo muito a sério, vencendo por 5-2. No entanto, foi o Rio Ave a desfrutar da primeira grande oportunidade de golo, com Fábio Coentrão isolado a atirar ao posto (7’). No minuto seguinte o jogo mudou: Candeias foi expulso por agarrar a bola fora da área. O Rio Ave nunca baixou os braços, mas tudo ficou mais difícil. A U. Leiria aproveitou para tomar conta do jogo e fez o seu primeiro golo ainda na primeira parte por Alhandra. A segunda parte foi marcada por muitos golos, quatro para o Leiria (B. Mendes, p.b.; Paulo César; Cadú da Silva; Higo Costa) e dois para o Rio Ave (Gaúcho e Fábio Coentrão).
Em Coimbra, a Académica recebeu o Marítimo (2-2) e começou desde cedo a tomar conta do jogo e a procurar o golo que tranquilizasse a equipa. Mas o Marítimo assustou e quase condenou os estudantes. O início da segunda parte foi dramático com os madeirenses a marcarem dois golos, por Van Der Gaag e Fernando. Joeano, o goleador da briosa deu esperança ao reduzir aos 70’. A Académica chegou a estar virtualmente na Liga de Honra, mas Joeano, novamente, e agora de penalti deu a manutenção. Este avançado foi o melhor marcador da Académica com 13 golos, ele que tinha sido considerado dispensável na pré-época.
terça-feira, maio 9
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Tenho muita pena pelo vitória e pelo belenenses havia na super liga equipas bem piores mas é o futebol......
Para o ano há mais e espero que haja muito mais SPORTING devido a este ano ser uma decepção.
Pensem bem, dirigentes leoninos, há por ai muitos bons jogadores e baratos.
AH, ja me ia a esquecer....
aqueles golos do paços de ferreira fizeram-me lembrar o circo das celebridades. E o Junior é um vulgar jogador..............
bem miudo...
Enviar um comentário