domingo, fevereiro 12

EGIPTO VENCE TAÇA DAS NAÇÕES AFRICANAS

Na passada sexta-feira, o Egipto venceu a Taça das Nações Africanas. Na 25ª edição, os faraós, que eram os anfitriões da competição, levaram de vencida a Costa do Marfim, nas grandes penalidades, por 4-2. Com esta vitória, o Egipto tornou-se a nação com o maior número de triunfos na prova.

Melhores jogadores da competição:
- melhor jogador: Ahmed Hasan (Egipto)
- melhor marcador: Samuel Eto'o (Camarões)
- melhor guarda-redes: Essam El-Hadari (Egipto)
- melhor jogador jovem: John Obi Mikel (Nigéria)

1 comentário:

Anónimo disse...

Foi uma bela prova a Taça das Nações Africanas. Em relação aos troféus a atribuição foi justa a meu ver. Em relação ao melhor jogador poderia ter sido escolhido outro, mas a presença na final ajudou muito.Em relação aos restantes penso que foram 100% correctos. A Taça das Nações Africanas serviu para evidenciar as capacidades das equipas africanas para o próximo Mundial. Penso que Angola e o Togo estão condenadas a serem eliminadas pela 1ª fase. Pouco qualidade quer a atacar quer a defender. O selecionador angolano preocupado com as recentes prestações anda a "pescar" jogadores possíveis de representar aquele país, como o caso de Pedro Emanuel (o problema pode ser o FCP - se a Nuno Valente e Hélder Postiga foi dado a escolher entre a seleção nacional e o clube, o mesmo pode vir a acontecer ao central portista). O Togo não evidenciou grandes qualidades, mas há quem afirme que se deveu a problemas de jogadores com a respectiva Federação, quantos aos prémios a auferir por cada atleta. O Gana se pudesser ter contado com todos os seus jogadores podia ter ido mais longe. Deixou uma imagem razoável, sem contar com duas das suas estrelas, a mais conhecida o centro-campista do Chelsea Essien. A Tunisia defendia o título, mas foi eliminada nos quartos-final. Realizou os dois primeiros encontros com qualidade, mas após a revolução no onze para o terceiro jogo da 1ª fase foi derrota "sem espinhs" pelo Congo. Nos quartos-final realizou uma exibição razoável, apesar de ter capacidades para mais. Se a Tunísia de apresentar na máxima força poderá lutar pelo apuramento. Por fim, a Costa do Marfim, do conhecido Drogba. Com uma equipa equilibrada em todos os sectores, tem avançados de grande qualidade e com características bem diferenciadas, o que lhe pode permitir diferentes abordagens ao jogo. Perdeu na final por penaltis, tendo ganho na mesma situação nos quartos-final contra os Camarões. No grupo da morte no Alemanha 2006, vida díficil terão Argentina e Holanda. Uma última palavra para a grande revelação da prova: Obi Mikel (Chelsea e Man Utd já andam atrás do menino de 18 anos...e com razão!!!)