domingo, outubro 16

NUNO GOMES REPETE CÉSAR BRITO

O avançado do Benfica, Nuno Gomes, fez dois golos no Estádio do Dragão, repetindo o feito também alcançado por César Brito há 14 anos atrás. O FC Porto começou melhor o jogo, tentando criar perigo junto da área de Quim, mas sempre muito denunciado e sem velocidade. O Benfica estava mais na expectativa e espreitando o contra-ataque. Aos 27m num bom cruzamento na direita executado por Nélson, Simão só com Baía pela frente, cabeceia ao lado. Na 2ª parte o Benfica entrou melhor, mas o FC Porto ameaçava reagir e reassumir o controlo das operações, no entanto sem criar situações de verdadeiro perigo. Aos 57m, em mais uma acção pela faixa direita, Nélson cruzou para a área do FC Porto onde Nuno Gomes cabeceou, perfeitamente à vontade, para o fundo da baliza de Baía. A partir do golo, o Benfica controlou o jogo. Aos 64m, Geovanni cruza na direita, Ricardo Costa falha o corte e Nuno Gomes, ao segundo poste, fecha a contagem. O Benfica limitou-se a gerir o resultado até ao final.
Destaque negativo para a entrada violentíssima seguida de agressão de Bruno Alves sobre Nuno Gomes, em que o arbitro só podia ter expulso o jogador. Lucílio Baptista esteve bem no campo técnico mas no campo disciplinar teve alguns erros. A expulsão de Leo pareceu-me um pouco exagerada.
O técnico Co Adriaanse tem que rever a sua estratégia. A defesa do FC Porto está muito permeável, jogando em linha e marcando à zona. Raul Meireles e Postiga eram na pré-época titulares indiscutíveis, passando actualmente a segundas escolhas. Na minha opinião Raul Meireles devia ser titular no lugar de Ibson, dando mais segurança na rectaguarda. Co Adriaanse viu o que ninguém viu! Os lenços brancos eram para ele! O Benfica está melhor, recuperando pontos para os seus rivais.

O Sporting perdeu 1-0 frente à Académica. Os jogadores do Sporting jogaram sem atitude, sem velocidade no processo ofensivo, com mais “invenções” de José Peseiro (João Alves a lateral direito) nunca conseguindo impor o seu jogo. A Académica aproveitou as fragilidades do leão e dessa forma vencer o jogo. O golo nasceu após uma perda de bola a meio campo por Custódio. Os estudantes lançaram um rápido contra-ataque e Marcel bateu o desamparado Ricardo. José Peseiro tem os “dias contados” no reino do leão.

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