sexta-feira, março 23

HOJE ANDEBOLO EU

Carta aberta aos detractores: (parte II – final)

Inicialmente refiro que a interpretação da nossa língua materna nem sempre é feita da forma mais saudável, pois no artigo anterior nunca me opus à crítica, mas sim a dois factores: 1º, o facto de se criticar sem se possuir dados mais concretos; 2º, e o mais grave, criticar-se usando o anonimato.
Não querendo alimentar qualquer tipo de polémicas, venho a este espaço, tal como prometido na semana passada, para revelar o que era mais lógico, ou seja, ninguém se dignou a saber os pormenores do desenrolar da época do Alavarium.
Como não sou D. Quixote, não estou para lutar contra moinhos de vento, dando assim completa razão aos que me criticam no site “setemetros”, fala quem sabe e fala quem quer que o andebol em Aveiro tenha uma unanimidade.
Desta maneira, continuarei a fazer, neste local, a minha apreciação ao andebol nacional e internacional, mas tudo o que seja falar de equipas que treine ou da minha pessoa terminou, seja aqui, seja em qualquer local público. Como dizem os teóricos, os jogadores devem jogar, os treinadores orientar e os dirigentes devem dirigir os destinos do seu clube, fazendo tudo por tudo para que ele tenha uma imagem limpa e honesta.
Têm a palavra os críticos e a eles agradeço a lição que aprendi: em desporto, idiota é aquele que tenta apresentar a realidade que ninguém quer ver, pelo que, de duas uma, ou somos hipócritas ou nos calamos. Eu fico-me pela segunda opção.
Renovo o desejo das melhores felicidades a todas as equipas da região, em especial (por disputarem os principais campeonatos) ao Avanca para conseguir a manutenção e ao S. Bernardo para que consiga os play-off. Ambas têm missões difíceis, mas a tenacidade e ambição serão com certeza palavras chave para os levar ao sucesso.
Permitam-me que termine enviando um abraço especial ao que é, na minha opinião, uma das pessoas mais importantes de sempre na modalidade na nossa região, deixando um pensamento que o próprio, num acto de solidariedade, me transmitiu durante esta semana:
“Treinador, não é quem quer, é quem pode!” – Alfredo Vaz Pinto.

Um abraço a todos, Eugénio Bartolomeu.

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