Regressa este fim-de-semana, um dos espectáculos mais exuberantes do desporto mundial, e com certeza a modalidade rainha do desporto motorizado.A época que agora principia, promete ser uma época suis generis, face as actuais contingências do paddock, esta época é considerada por muitos, o inicio da Era Pós Schumacher. Esta é um dos principais motivos de interesse do Circuito de 2007 da F1, a sucessão de Schumacher, quem será o novo rei, continuará Alonso a sua saga vitoriosa agora ao comando do Mclaren, confirmará Raikkonen todo o potencial que se lhe reconhece, e Massa qual será a sua prestação, e continuando na Ferrari, qual será o número 1 da scuderia, e a Renault como lidará com a saída de Alonso? E os rookies? Ocorrerão muitas surpresas?
Vaticino um ano repleto de surpresas e de emoção na Era Pós-Schumacher, no entanto nem tudo é perfeito, a F1 vai se deparar com alguns problemas. A grid deste ano carece de mediatismo, não existe nenhum piloto com carisma que consiga cativar o público, com excepção ao seu país de origem ou do país da equipa. Este factor pode diminuir as audiências. Outro factor negativo, é o crescente número de grandes prémios realizados no continente asiático, que dado o fuso horário, coloca as transmissões televisivas nas madrugadas da Europa, onde estão 68 % dos seguidores da F1, e que desses 68% só 21% admite acordar bem mais cedo para acompanhar em directo as transmissões dos grandes prémios asiáticos. Bernie Eclestone está atento a esta situação, e está a ponderar a realização dos grandes prémios asiáticos …à noite, o que seria uma grande estratégia de marketing, e que para a sua concretização “apenas” falta convencer pilotos e equipas.
Condição também negativa, e esta a nível nacional, é o facto de as transmissões televisivas serem agora um exclusivo da SportTV, esta situação reduzirá e muito as audiências da Fórmula 1 em solo nacional. Por último, a ausência de Tiago Monteiro do circuito contribuirá também para a menor visibilidade da modalidade em Portugal.
Em relação aos rookies deste ano, destaco o finladês Kovalainen e o jovem britânico Lewis Hamilton, num ano em que pode ser confirmado o talento de Kubica.
Para já temos o Grande Prémio da Austrália, aceitam-se apostas!
Fábio Pitarma Matos
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